Hamadríades (do grego Hamadryádes), uma das classes dentro das Dríades, são as ninfas que nascem ao mesmo tempo que as árvores.
Estas ninfas do ar são ligadas diretamente ao espirito da natureza sendo literalmente incorporadas a uma arvore elas protegem e jamais se afastam sempre participam do destino da mesma morrendo se sua arvore for abatida. Elas eram consideradas deidades intermediarias entre os mortais e imortais.
Calímaco, conta no seu Hino a Delos, que a disposição e temperamento destas deidades variava em conformidade com a das suas protegidas (árvores), dispensando-se em prantos aquando da queda das folhas ou da estridente alegria à chegada das chuvas da primavera sobre a juventude das verdes folhagens. E se em algumas lendas poderia viver durante “cerca de dez vidas de palmeiras” ou 9720 anos, em outras versões, a morte anunciava-se-lhes com as das suas árvores.
Sendo conhecidas tanto por mortais, como por imortais, não importava as intenções ou os motivos dos mesmos, porque se ousasse fazer algo ilícito com as árvores, iriam ser castigados. Na sua forma natural, irradiam um amarelo-esverdeado, podendo ser percebidos pelo homem, por sua luz delicada e um brilho levemente cintilante.
Na mitologia grega, as Hamadríades são as oito filhas do casamento de Óxilo, filho de Óreas com sua irmã Hamadríade pelo que se sabe a respeito delas, as mesmas haviam nascido das árvores, assim, tendo como missão, protegê-las, e estas seriam Carya, Balanus, Crania, Morea,Aeigirus, Ptelea, Ampelus e Syce.
A hamadríade, Carya certa vez teve um caso com Zeus, o que gerou Dirio, o deus das plantas venenosas.
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